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ALUNOS DA UESC PROMOVEM “TROTE” PARA AJUDAR O BANCO DE SANGUE EM ITABUNA

Pela primeira vez neste ano o Banco de Sangue da Santa Casa de Itabuna esteve lotado de doadores, a maioria estudantes de diferentes cursos de graduação da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) que participaram de um trote solidário neste início de semestre letivo. A iniciativa amenizou o déficit de plaquetas e plasmas, componentes essenciais para o tratamento de pacientes oncológicos e na realização de cirurgias no período de pós-carnaval, quando há queda significativa no número de voluntários que comparecem à unidade.

Promovido pela Federação Internacional das Associações de Estudantes de Medicina do Brasil, o trote solidário contou com a adesão de mais de 40 estudantes de cursos, como Medicina, História, Letras, Medicina Veterinária e Pedagogia. “Mobilizamos não somente os calouros, mas também os colegas de outros semestres”, conta a estudante Beatriz Machado, presidente do Polo Oeste da Federação Internacional das Associações de Estudantes de Medicina do Brasil.

Estudante do terceiro semestre do Curso da Medicina e presidente do Polo Oeste da Federação de Medicina do Brasil, Beatriz Machado, explica que decidiu mobilizar o pessoal ao saber da dificuldade enfrentada pelos hospitais regionais por causa do baixo estoque no Banco de Sangue de Itabuna. “Foi aí que pensamos: porque não aproveitamos o início do semestre letivo para promover o trote solidário?”. Passamos seis anos usufruindo das estruturas dos hospitais, das unidades básicas de saúde e Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Nada mais justo do que contribuir com o Banco de Sangue”, disse.

MAIS VOLUNTÁRIOS

Doador de primeira viagem, o estudante de Medicina Jhuriesley Oliveira Leandro fala da importância de contribuir para o tratamento das pessoas e ajudar a salvar vidas. “É muito satisfatório puder contribuir com outras pessoas. Essa ação não é benéfica somente para a sociedade, mas também para mim. Doar sangue ajuda na renovação das células e na prevenção de algumas comorbidades”, destacou.

Quem também compareceu ao Banco de Sangue na tarde desta terça-feira foi Gabriela Souza, estudante do 7º semestre do Curso de Pedagogia. “Assim que soube da mobilização, eu me comprometi com a doação. Eu morro de medo de agulha, mas o sentimento de puder ajudar o próximo falou mais forte. Estou muito feliz em contribuir com essa campanha. É segunda vez que faço a doação”, relatou.

A diretora técnica do Banco de Sangue, médica Regiana Quinto, alerta que as doações precisam ser contínuas porque a demanda é sempre alta nas emergências dos hospitais, principalmente nas UTIs, unidades de hemodinâmicas (responsáveis pelas cirurgias cardíacas). A necessidade é de coletar ao menos 1.200 bolsas, mas o déficit mensal fica em torno de 400 bolsas.

Para torna-se um doador, a pessoa precisa ter idade entre 16 e 69 anos e pesar mais de 50 quilos. O interessado em ser doador deve apresentar documento oficial com foto. O Banco de Sangue fica aberto de segunda a sexta-feira, das 7 às 17h. Aos sábados, o atendimento é feito das 7 às 12. A unidade funciona no anexo do Hospital Calixto Midlej Filho, na rua Antônio Muniz, no Pontalzinho. Mais informações pelo telefone (73) 3214-9126.

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