Em cursos e apresentações Santa Casa de Itabuna apresenta o protocolo SEPSE
Apresentando o fluxograma e as melhorias que trarão para a assistência ao paciente, as médicas Paula Vassalo e Lívia Araújo apresentaram em dois dias de cursos e palestras, o protocolo de Sepse da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. A apresentação ocorreu para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais de diversos setores.
O protocolo de Sepse elaborado pelas médicas da Santa Casa de Itabuna, a nefrologista Caroline Reis e a infectologista Larissa Zumaetta é fruto de mais uma parceria entre a Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC e o hospital e que teve como orientadores os professores do curso de enfermagem, Luciene Campos e Wilson Luiz. “Depois do prontuário do paciente, o protocolo é a melhor defesa de um médico, temos que ficar atentos com a judicialização da saúde. Um bom protocolo protege o profissional e a instituição. Revisamos diversas vezes com os setores envolvidos para construirmos esse protocolo”, disse a médica Caroline Reis.
Esse é o 4º protocolo instalado na Santa Casa de Itabuna. O hospital já possui outros três instalados, o de TEV, o de AVC e o de Dor Torácica. De acordo com superintendente médico, Dr. Eric Ettinger Júnior , os protocolos clínicos são instrumentos que promovem a padronização das condutas médicas, isso é, auxiliam na uniformização dos tipos de tratamento para determinados diagnósticos. “Os protocolos organizam e facilitam a tomada de decisões da gestão hospitalar. Esse conceito, quando bem usado e aliado a outras estratégias, apresenta ganhos quantitativos e qualitativos na eficácia dos tratamentos.Ampliando a segurança do paciente diminuindo os riscos de erros e eventos adversos”, concluiu.
A SEPSE
A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. Ela era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada. A sepse é responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil. Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. “Para isso, precisamos trabalhar com a equipe médica e multiprofissional de saúde, para que o atendimento seja feito de forma coordenada e rápida no hospital”, frisou Caroline.