Skip to content
73. 3214-9100 atendimento@scmi.org.br

Novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta assume cargo em cerimônia em Brasília

O deputado federal afastado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) assumiu nesta quarta-feira (2) o cargo de ministro da Saúde no governo Jair Bolsonaro. A transmissão foi feita pelo seu antecessor na pasta, Gilberto Occhi.

Médico e ex-secretário de Saúde de Campo Grande, Mandetta estava no segundo mandato de deputado federal e não disputou as eleições deste ano.

Ele pediu o seu afastamento da Câmara dos Deputados na segunda-feira (1º), mesmo dia em que tomou posse oficialmente como ministro em cerimônia realizada logo após o novo presidente da República ser empossado.

Entre as autoridades presentes à cerimônia estavam os ministros Osmar Terra (Cidadania), Tereza Cristina (Agricultura) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), além do novo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e parlamentares.

Em seu discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo, Mandetta afirmou que “não se chega a um cargo de tamanha responsabilidade, primeiro, sem ter compromisso muito grande com a família, a fé, o país e a noção de pátria”.

Governo de transição

Ainda durante fase do governo de transição, Mandetta já havia anunciado que uma das ações prioritárias da pasta será dar um “choque de gestão” nos hospitais federais da cidade do Rio de Janeiro, que conta com seis hospitais sob a alçada do governo federal.

Na ocasião, ele disse em entrevista à imprensa que esses hospitais estão passando por “inúmeros problemas” e há relatos de milícias organizando filas de atendimento.

Ele também anunciou que o Ministério da Saúde vai focar na vacinação de populações da Região Norte, especialmente em razão dos registros de surtos de sarampo em Roraima, Amazonas e Pará com a migração de venezuelanos para o país.

Mandetta defendeu ainda uma revisão das regras do programa Mais Médicos, que, na avaliação dele, tem muitos pontos de “improvisação”.

Alinhado ao discurso de Bolsonaro, o novo ministro sempre foi crítico à presença dos médicos cubanos no Mais Médicos, que deixaram o programa após críticas de Bolsonaro.

Perfil

Mandetta nasceu em Campo Grande, município que se tornou a capital do Mato Grosso do Sul, estado criado em 1977. Caçula em uma família com cinco filhos, o futuro ministro seguiu a profissão do pai, o médico Hélio Mandetta.

Conforme o site do deputado, ele estudou no Colégio Dom Bosco, em Campo Grande, onde integrou a equipe de natação da escola. Aos 15 anos, fez intercâmbio nos Estados Unidos.

De volta ao Brasil, Mandetta cursou medicina na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. Concluiu o curso em 1989 e, junto com a mulher Terezinha, retornou ao Mato Grosso do Sul.

Mandetta fez residência em ortopedia na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e ainda cursou uma especialização em ortopedia em Atlanta (EUA).

O site do futuro ministro ainda registra que ele trabalhou como médico em hospitais militares e na Santa Casa de Campo Grande.

Em seu estado, Mandetta foi dirigente de plano de saúde e secretário municipal. Ele presidiu a Unimed de Campo Grande entre 2001 e 2004 e, ao encerrar sua gestão, assumiu a secretaria de Saúde de Campo Grande.

Fonte: G1

Back To Top
Opções de privacidade