Hospital Manoel Novaes cria ação voltada para a medicação segura
Visando chamar a atenção da equipe para a importância das cores das etiquetas nos medicamentos, o Hospital Manoel Novaes deu início na última sexta(11), à ação Medicação Segura, voltada para os setores assistenciais da instituição e que também faz parte das normativas da ONA, sendo uma das exigências para a acreditação hospitalar.
O trabalho vem sendo feito nos locais de assistência do hospital para pequenos grupos, conforme a escala de trabalho de cada equipe. De acordo com o enfermeiro Marcos Abreu Ramos, um dos responsáveis pelo trabalho, a ação é voltada para os funcionários que atuam diretamente com assistência, tanto em unidades abertas, como as enfermarias quanto em setores fechados como a UTI e Centro Cirúrgico. “A gente vem nessa estratégia maior de tirar dúvidas e fazer com que o cuidado com o manuseio das medicações com atenção nas etiquetas se torne um hábito de trabalho”, diz.
Hoje o hospital trabalha com tarjas e etiquetas coloridas em alguns fármacos perigosos e outras sinalizações de informações em algumas ampolas de medicamentos e insumos hospitalares nas cores vermelho, preto, azul e amarelo. “ O objetivo é fazer com que os funcionários visualizem a sinalização desses medicamentos”, diz.
A etiqueta preta sinaliza medicamentos especiais, que são considerados de alto risco. A vermelha é voltada para medicações de alta vigilância, onde o manuseio de forma errada pode levar o paciente a óbito de forma rápida. “Como trabalhamos com hospital pediátrico então estes medicamentos precisam que se ministrados em doses pequenas”, informou Marcos.
A enfermeira Adriana Jovita, explicou aos colegas de trabalho que os medicamentos com etiqueta azul, também chamados de termolábeis, precisam retornar à geladeira para não perderem a estabilidade. ”Esses medicamentos não podem ficar expostos à temperatura ambiente e precisam estar condicionados entre 2º e 8º. Do contrário, podem modificar as propriedades químicas e perderem o efeito”, disse.
Já as etiquetas amarelas sinalizam que o medicamento ou insumo hospitalar está próximo do vencimento. Contudo, isso é feito em uma proximidade de data bem folgada, com três meses de antecedência. “A ideia é remanejá-los para unidades de alta rotatividade onde são muito utilizados. Isso evita colocar o paciente em risco com medicação vencida, diminui em zero o risco de fazer fármacos vencidos, além de não gerar perdas financeiras para a empresa”, completou.
Com essas e outras ações, o Hospital Manoel Novaes está cumprindo todos os requisitos e caminhando para receber, nos próximos anos, a acreditação da ONA.
