Mulheres da Santa Casa – Dra. Fabiane Chavéz e o seu amor pelo Novaes
Ela é natural de Ilhéus, se formou em Medicina pela Escola de Medicina e Saúde Pública em Salvador e está há 17 anos na nossa instituição. Estamos falando da Dra. Fabiane Irla Machado Ferreira D’ Errico Chávez, uma das mulheres que se destacam pela importante atuação na área de terapia intensiva Pediátrica e Neonatal do Hospital Manoel Novaes.
“Amo o Novaes e faço tudo para melhorar o atendimento e as condições de trabalho”,declara a médica que pediu para a sua mãe trazer um currículo na Santa Casa, pois, não conhecia ninguém aqui no Novaes. ”Após três dias, Dr. Jaime me ligou dizendo que se eu quisesse o emprego, a vaga seria minha”, diz.
Começou em 2002 como médica plantonista, depois se tornou chefe da Pediatria e em seguida Coordenadora da UTI neonatal. “Em 2012, fui convidada pelo Dr. Almir Alexandrino e Eric Etinger de Menezes para ser diretora técnica no Novaes”, acrescenta. Atualmente Fabiane tem suas atividades quase que exclusivamente concentradas à Santa Casa de Itabuna, seja como diretora, plantonista das UTIs ou como preceptora da residência.
Ela comenta que o número de mulheres na Santa Casa em posições estratégicas cresce a cada dia, embora em cargos com autonomia só existia ela, até Dra. Lívia assumir a diretoria do Calixto, no início desse ano. “Nas reuniões de provedoria há quase 07 anos, eu era a única mulher”, diz. Casada, mãe de três filhos, a pediatra comenta que um dos grandes desafios como diretora técnica do hospital é a questão financeira. ”Tenho uma equipe de apoio excelente e motivada que presta um serviço humanizado aos pacientes, que em sua maioria são do SUS”, fala.
Fabiane diz também que sua equipe está se dedicando de corpo e alma para conseguir a acreditação da ONA para o Novaes. Alguns destaques em sua gestão foram a reforma e ampliação da UTI neonatal, abertura de uma UTI Pediátrica do zero e a reforma do Centro Cirúrgico. “Tenho muitos planos e poucos recursos, mas sou uma pessoa otimista e nunca desisto”, conta. E não esconde o fascínio pelo seu trabalho. “Tem muito amor e perseverança envolvidos nisso, passo mais tempo aqui do que em casa. Não consigo trabalhar, sem paixão. Nossa obra é muito maior do que nós e é por isso que ainda estamos abertos e funcionando a pleno vapor”, conclui.