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Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar – o elo entre a criança e a escola

O Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar – ATEHD é uma “Modalidade de Ensino” que consiste em desenvolver um trabalho de educação em ambiente hospitalar para crianças e adolescentes que encontram-se internadas. As professoras são cedidas pela secretaria de educação do município de Itabuna, para realizar esse trabalho em ambiente hospitalar.

Fruto de uma parceria firmada em 2004 pela secretaria de educação e a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, as atividades iniciaram na Casa de Apoio do GACC Sul Bahia e, posteriormente, se estenderam para os setores da oncologia, brinquedoteca da pediatria e do ambulatório do Hospital Manoel Novaes, através do provedor, Dr. Eric Júnior, que abraçou o projeto e permitiu sua inserção nas demais áreas do hospital. “Ele abriu as portas para que o nosso trabalho chegasse à enfermaria pediátrica”, declara a gestora, Maria Rita Prudente.

Para tanto, os pacientes precisam estar regularmente matriculados em uma escola de origem para terem acesso à classe hospitalar. A equipe faz uma anamnese com os pais e responsáveis e encaminha uma carta para as escolas informando que as crianças/adolescentes têm direito a continuarem os estudos no local onde estão fazendo tratamento. “A escolarização em casos de internamento é garantida por lei. É uma política pública de responsabilidade do município, da instituição de saúde e da família”, acrescenta Maria Rita.

Um dos diferenciais do ATEHD é o Plano de Desenvolvimento Individual – PDI, no qual a equipe tem um olhar específico para cada aluno,mesmo trabalhando em conjunto. A equipe, composta por 9 professoras e 1 secretária realiza dois tipos de atendimento aos pacientes: o psicopedagógico, que é mais individual e o atendimento didático-pedagógico que é feito em grupo com aulas e oficinas voltadas para a educação infantil e ensino fundamental I e II. Todas as atividades têm começo meio e fim no mesmo dia. “Somos uma modalidade de ensino. Nós damos continuidade ao processo de educação das crianças que passam por aqui”, diz.

Quando recebem alta, todas elas saem com um relatório do período em que ficaram internadas para que seja validado em forma de nota no boletim. Segundo Maria Rita, acompanhar o retorno das crianças ao âmbito escolar também faz parte do trabalho. “Vamos às escolas, falamos sobre o diagnostico, o processo de aprendizagem das crianças, os cuidados que se deve ter. Levamos essas informações através de palestras, dinâmicas junto com os professores e a classe para que e as crianças se sintam confortáveis”, destaca.

Através de um trabalho humanizado, os pacientes recebem todo o apoio dos profissionais de educação que ajudam, sobretudo, a criar uma perspectiva de vida, de continuidade para que, ao saírem do hospital, elas possam voltar à sua rotina normal.

Trabalhar na classe hospitalar trouxe outra visão de mundo para Maria Rita, “Mexeu com o meu ser. A gente pensa que está ensinando, mas são eles quem nos ensinam. É um trabalho de olhar cuidadoso, sensível e, principalmente, de doação”, declara. A psicopedagoga, Maria Eliane Coelho ressalta que “para realizar esse trabalho é preciso afetividade, amor carinho e a vontade de fazer acreditar com que o outro pode ir além de onde ele está”.

Para a coordenadora do ATEHD Fernanda Almeida, não dá para trabalhar no hospital sem enxergar a criança como um todo. “Ela tá ali numa situação de fragilidade mas pode fazer qualquer coisa que ela deseja. A vida dela não está parada e é possível aprender, vivenciar experiências gostosas mesmo estando em um hospital. Elas veem em nós o que ficou lá fora”, conclui.

Confira as fotos dessa matéria na nossa galeria: https://scmi.com.br/galeria/atendimento-educacional-hospitalar-e-domiciliar-o-elo-entre-a-crianca-e-a-escola/

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