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Hanseníase tem cura, mas pode deixar sequelas se detectada tardiamente

O Dia Nacional de Combate à Hanseníase será comemorado esse ano na data de 26/01. O mês de janeiro é voltado para a conscientização acerca da doença, cuja campanha é conhecida como “Janeiro Roxo”. A Índia, a Indonésia e o Brasil são os países com maior número de casos de hanseníase no mundo.

A hanseníase é uma doença milenar e o seu agente etiológico é o Micobacterium leprae (antigamente era conhecida como Lepra) e, segundo o médico infectologista da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Dr. Fernando Romero, pode afetar ambos os sexos e em qualquer idade. “Precisa de um longo período de contato ou convivência para contágio”, diz.

A doença se manifesta só em uma pequena parcela das pessoas que tiverem contato com a bactéria. “Ocorre com manchas na pele, diminuição da sensibilidade nas áreas afetadas, queda de pelos e diminuição de suor nas áreas afetadas, inchaço em mãos e pés e caroços e nódulos no corpo”, explica.

O tratamento é feito com combinação de antimicrobianos por no mínimo um ano, sendo possível a cura após o tratamento adequado. O médico comenta que quando o diagnóstico é tardio, o tratamento pode ser menos eficaz, podendo deixar sequelas como: rinite hansênica, alterações motoras e sensitivas permanentes nos membros e úlceras nos pés. “A melhor forma de prevenção é o diagnóstico e tratamento precoce. Dessa forma, o ciclo de vida da bactéria é interrompido”, completa.

O tratamento para a hanseníase é gratuito, realizado pelo SUS.

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