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CARREATA EM ITABUNA ENCERRA NESTE SÁBADO CAMPANHA DA PREMATURIDADE

Com uma carreata pela Avenida Cinquentenário, na manhã deste sábado (20), a Santa Casa de Itabuna encerra a Campanha da Prematuridade promovida para alertar a população sobre o crescente número de partos prematuros e transmitir orientação sobre medidas preventivas que podem ser adotadas. A campanha tem ainda o objetivo de informar a respeito das consequências do nascimento antecipado para o bebê, família e sociedade.

fórum 5A concentração para carreata deste sábado será às 8h, em frente ao Boteco Gaúcho, no fundo do Centro de Cultura Adonias Filho, nas proximidades do Jardim do Ó, com a participação do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar de Itabuna. O encerramento da campanha “Novembro Roxo” ocorrerá no estacionamento do Hospital Manoel Novaes, com queima de fogos e apresentação da banda do 2º Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação da Polícia Militar da Bahia.

Fórum 15Desde o início do mês que diversas ações para orientação e divulgação do “Novembro Roxo” estão sendo promovidas pela Santa Casa de Itabuna. Foram produzidos vídeos com histórias de mães de bebês prematuros que ficaram internados na UTI Neonatal, divulgação nas redes sociais e promovido, na última quarta-feira (17), no auditório da Faculdade Santo Agostinho, o “1º Fórum sobre as Implicações da Prematuridade”, evento que teve como público-alvo os agentes comunitários de saúde.

DADOS PREOCUPANTES

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o 10º país com mais partos prematuros no mundo, com cerca de 340 mil nascimentos de bebês nessas condições por ano. No sul da Bahia, o Hospital Manoel Novaes registra, em média, 700 atendimentos de prematuros por ano. São bebês de mulheres de Itabuna e outros municípios do interior da Bahia.

Um bebê é considerado prematuro quando nasce antes de completar 37 semanas de gestação e prematuro extremo, se o nascimento ocorre antes das 28 semanas, conforme Ministério da Saúde. “A prematuridade não envolve somente uma questão de saúde pública, mas um problema econômico-social também, porque muitas mães de prematuros são de famílias carentes e têm outros filhos pequenos. Esses fatores, muitas vezes, dificultam que essas mães acompanhem mais de perto a luta do bebê prematuro na UTI”, observa a coordenadora da UTI Neonatal do HMN, Lucinaide Lemos.

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