SANTA CASA DE ITABUNA PARTICIPA DE EVENTOS SOBRE DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
A pandemia do novo coronavírus é apontada como um dos fatores que atrapalharam o cumprimento da meta para reduzir o número de pacientes na fila de espera para o transplante de órgãos na Bahia. Atualmente, são mais de 2 mil pessoas no estado que sonham com o transplante, sendo aproximadamente mil a espera da doação de córneas, conforme dados da Central Estadual de Transplantes.
Para reduzir o número de pessoas na fila de espera por transplantes, a Secretaria Estadual de Saúde e hospitais parceiros estão reforçando uma série de ações. Um desses eventos foi o Curso de Capacitação para determinação da Morte Encefálica, destinado a médicos e representantes da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) e da Organização de Procura de Órgãos (OPO).
Com transmissão pela internet e tendo como mediador o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Salustiano de Moura, no último sábado (30), participantes debateram assuntos como “Aspectos éticos e legais para determinação da morte encefálica”, “Comunicação da Morte, acolhimento e entrevista para doação nos tempos atuais” e “Metologia Teórica e Prática”. O evento contou com a participação de médicos dos hospitais da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna.
CAPACITAÇÃO E MESA-REDONDA
Na segunda-feira (2), o Banco de Olhos da Bahia promoveu, no auditório da Escola de Saúde Pública da Bahia, capacitação para profissionais membros das OPOs e CIHDOTs, com discussão sobre o Processo de Doação e Captação de Tecido Ocular Humano. Os participantes discutiram temas como “Qualidade no Processo de Doação”, “Seleção de Doadores” e “Indicadores e Metas: Campanha Rumo à Fila Zero de Córnea e estratégias para aumentar o número de doadores”.
Na terça-feira (3), foram realizados bate-papo e mesa-redonda, com discussões sobre o “Acesso do paciente aos serviços de transplantes na Bahia”, “Experiências profissionais na Doação de órgãos no Nordeste” e “Processo de Doação Transplante na Bahia”. “A
atualização constante dos conhecimentos sobre o processo de doação e transplante de órgãos e tecidos é primordial para redução do número de pessoas que estão na fila de espera por um órgão”, afirma a coordenadora do CIHDOTT da Santa Casa de Itabuna, Patrícia Betyar.