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Com Foco no Combate à Infecção Hospitalar, Santa Casa de Itabuna promove Campanha de Higienização das mãos e zero adorno

Estudos mostram que de 20% a 30% das infecções relacionadas à assistência à saúde podem ser evitadas apenas com higienização correta das mãos. Para reforçar o trabalho preventivo já realizado, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, através da Comissão de Controle a Infecção Hospitalar – CCIH e da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes – CIPA iniciou ações para sensibilização e conscientização dos profissionais da saúde e pacientes, sobre a importância da higienização das mãos para combater as Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde. O setor lança ainda a Campanha Mãos Limpas, Paciente Seguro” e como lema “Na Área Assistencial, mostre sua beleza natural!”. A Campanha será implementada, inicialmente, no Centro Cirúrgico do Hospital.

Segundo a médica infectologista da CCIH, Larissa Zumaeta, a higienização das mãos é reconhecida mundialmente como a maneira mais eficaz na assistência à saúde. “É a medida que mais previne as IRAS, mas a adesão é complexa, pois configura um desafio contínuo ao envolver comportamento humano”.

As ações contam com visitas nas unidades de internamento, exibição de material informativo para equipe multidisciplinar, pacientes e acompanhantes. Para a infectologista, ações como essas promovem segurança e qualidade para as pessoas durante a internação, “as vantagens dessas práticas são inquestionáveis, desde a redução da mortalidade dos pacientes até a redução de custos associados ao tratamento dos quadros infecciosos”.

Higienização que salva vidas

Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as mãos são a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência de um paciente. A pele humana funciona como um reservatório desses microrganismos, que podem ser transferidos de uma superfície para outra por meio de contato direto (pele com pele) e indireto (com objetos e superfícies).

A higienização das mãos tem o objetivo de remover sujeiras, suor, oleosidade, pelos, células mortas e microrganismos, ajudando assim no controle e prevenção de infecções causadas pela transmissão deles. Estudos mostram que de 20% a 30% das infecções relacionadas à assistência à saúde podem ser evitadas com uma boa adesão à higienização das mãos.

Tire suas dúvidas sobre a Campanha Adorno Zero

1. O que a Norma Regulamentadora Nº 32 (NR 32) diz sobre o uso de adornos em ambiente hospitalar?

Segundo a Norma Regulamentadora 32 (NR 32), todo trabalhador do serviço de saúde, bem como aquele que exerce atividades de promoção e assistência à saúde exposto a agente biológico, independentemente da sua função, não deve utilizar adornos no ambiente de trabalho.
2. O que são considerados adornos?
São considerados adornos: alianças, anéis, pulseiras, relógios de pulso, colares, brincos, broches, piercings expostos, crachás pendurados com cordão e gravatas.

3. Quais os riscos que o uso de adornos na área assistencial traz à saúde do trabalhador e do paciente?
Diversos estudos apontam que os adornos usados na área assistencial abrigam agentes patogênicos, aumentando o risco de infecção, comprometendo a segurança do paciente e do trabalhador.

4. Quais trabalhadores devem retirar seus adornos?Todos os trabalhadores que atuam nas áreas assistenciais.

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