Dietoterapia do Novaes leva em conta gostos e preferências das crianças
A dietoterapia tem por finalidade oferecer ao organismo debilitado, os nutrientes adequados que melhor se adapte ao tipo de condição patológica do paciente. Como a demanda do Novaes é em sua maioria de crianças, existe o cuidado de centralizar a dieta de acordo com as preferências alimentares dos pacientes e também em cima das especificidades de cada um (pacientes com restrições alimentares como diabéticos, hipertensos, renal, oncológicos e outros). “Fazemos diariamente uma visita nos setores da UTI, a oncologia, a pediatria e as alas para saber as preferências dos pacientes e tentar adequar a dieta ao que eles gostam de comer, analisando a recusa de determinados alimentos”, conta Paulina de Sousa Barros, nutricionista responsável pela parte clínica.
Segundo ela, a dietoterapia precoce proporcionada pelo Nutricionista clínico é fundamental para que os pacientes não cheguem a um estágio grave de sua doença, agravado pelo catabolismo, e diferentes tipos de alterações metabólicas, processos inflamatórios, infecciosos entre outros. “Quando introduzida a dietoterapia desde os estágios iniciais da hospitalização, isso impede e/ou melhoram os estágios da desnutrição. Diante disso quando falta condição clínica adequada para o acesso da dieta oral, utilizamos rapidamente as viais alternativas , a exemplo a nutrição enteral”, diz.
De posse dessas informações, a equipe de nutrição faz os ajustes necessários. Além disso, a nutrição hospitalar do Novaes realiza um trabalho de conscientização, onde muitos pacientes passam a aceitar na dieta, determinados alimentos que nunca haviam experimentado antes. “Tem pacientes que chegam aqui sem nunca terem experimentado frutas e verduras e saem daqui consumindo bem, mediante a oferta que fazemos”, destaca.
Tudo isso ajuda a otimizar, tanto a parte nutricional, quanto a parte de custos. “Fazemos um trabalho de gestão de alimentos, através do que há de retorno do paciente e a partir daí temos uma visão de qual refeição está tendo maior recusa e os mais preferidos. Isso dá uma visão maior do nosso trabalho e mais efetividade das ações adotadas”, conclui.