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Mulheres da Santa Casa – Adriana Castro e o desejo de fazer valer o direito do cidadão

Adriana Maria Lapa Ferreira de Castro é natural de Itapebi e iniciou os estudos na Ação Fraternal de Itabuna da alfabetização até a 2ª série do ensino médio. “Fiz o 3° ano no Sartre em Salvador. Cursei Serviço Social na Universidade Católica de Salvador e me formei em 1992”, conta.

Fez estágio na capital, no Juizado de Menores e no Hospital Otávio Mangabeira. Em 1994 ficou por 45 dias no Hospital Santo Amaro em Salvador, cobrindo as férias da assistente social. “Foi a minha primeira experiência profissional e onde eu firmei a minha vocação”, lembra.

Nesse mesmo ano ela começou a trabalhar na Santa Casa, onde iniciou a carreira profissional e onde pretende se aposentar. “O destino é fantástico…eu mandei um currículo para o antigo Hospital da Unimed. A assistente social da época pegou o meu currículo no referido hospital e me chamou para uma entrevista. Até então eu não tinha pretensão de voltar a morar em Itabuna, mas com a oportunidade de trabalhar na minha área aceitei o emprego”, conta.

Paralelamente, trabalhou também no Hospital Regional de Ilhéus durante quatro anos, mas, com o nascimento de um dos filhos optou por trabalhar só no Calixto, para dar mais atenção a ele.

Pós graduada em Saúde Pública, ela diz que na Santa Casa as mulheres têm um espaço significativo. “No mercado de trabalho, cada vez mais as mulheres estão conquistando um espaço maior, mas as diferenças salariais entre homens e mulheres ainda precisam ser equiparadas”, comenta.

Casada, com 2 filhos, Adriana se diz muito sensível às questões sociais e desigualdades. Mas encontrou na profissão a forma correta de fazer valer o direito do cidadão, seja na área da saúde ou em outras áreas, na busca de soluções para os problemas apresentados. O acolhimento é o nosso diferencial. “Eu amo o que faço, amo a minha profissão”, fala.

Na visão dela, a saúde pública ainda precisa melhorar bastante para o cidadão e comenta que ops órgãos responsáveis por fazer valer esse direito, precisam atuar de forma mais eficaz. “É muito triste saber da dificuldade que a população tem para ter acesso aos serviços de saúde. Me sinto impotente diante de algumas situações, onde o encaminhamento é feito e nada é resolvido”, diz.

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