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Santa Casa de Itabuna e Uesc lançam protocolo de Sepse no Calixto Midlej

A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna lançou, na manhã desta nesta terça-feira (4), em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o protocolo de Sepse no Hospital Calixto Midlej Filho. O lançamento foi feito pela médica Lívia Mendes (diretora técnica do HCMF), o médico infectologia Fernando Romero e pelos professores Luciene Gastalho Campos e Wilson Barros Luiz, da Uesc.

De acordo com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), o protocolo será implantado por etapas e começa pelo Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Com treinamento dos profissionais dos setores, atualização, avaliação constante, o projeto será expandido para unidades, como Pronto Atendimento (PA), Unidade Coronariana Intensiva (UCI)e o laboratório.

Hospital Calixto Midlej ganha protocolo de Sepse
Hospital Calixto Midlej ganha protocolo de Sepse

O protocolo é um instrumento que padroniza as condutas dos profissionais. Ele visa prevenir, organizar e facilitar a tomada de decisões no ambiente hospitalar, além de estabelecer o tratamento personalizado direcionando a administração terapêutica precoce, modulando a resposta imune dinâmica do paciente. O processo ajuda também a diminuir a mortalidade e otimiza custos hospitalares.

REDUÇÃO NA TAXA DE LETALIDADE

O Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) estima que anualmente são registrados mais de 600 mil casos de sepse no Brasil, que é responsável por elevada taxa letalidade. A estimativa é que 50% dos casos resultam em mortes, muitas das quais poderiam ser evitadas se o protocolo fosse aplicado corretamente nas unidades hospitalares.

A médica Lívia Mendes afirmou que a implantação do protocolo de sepse era um sonho antigo do HCMF e esperado com grande expectativa pelos profissionais de saúde. “Ele é muito importante porque possibilita a detecção da sepse precocemente e nos permite a iniciar o tratamento o mais cedo possível. No protocolo, estão previstas ações que aumentam as chances desse paciente se recuperar e sobreviver”.

O médico infectologista Fernando Romero destacou que, a implantação e funcionamento do protocolo, facilitará a identificação e início do tratamento de uma infecção grave. “Quanto mais rápido atuarmos, maiores são as chances de salvarmos uma vida. Com o funcionamento do protocolo, fica tudo pré-definido e facilita a atuação da equipe multidisciplinar da unidade de saúde”, reforçou.

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