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Santa Casa de Itabuna implanta Protocolo de AVC para sistematizar atendimento e prevenir sequelas em pacientes

Quando o assunto é Acidente Vascular Cerebral (AVC), o fator tempo é primordial para que sequelas sejam evitadas. Como já vem sendo feito por instituições hospitalares de referência no Brasil e em outros países, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna iniciou esta semana a implantação do Protocolo de AVC. O documento sistematiza um conjunto de iniciativas a serem seguidas por médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que atuam em diversas áreas do hospital visando agilizar o diagnóstico e o atendimento ao paciente.

O protocolo estabelece um fluxo no atendimento quando o paciente apresenta características elegíveis ao protocolo, como sintomas súbitos de perda de força em metade do corpo, alteração de fala, sorriso torto e outros.
Os sintomas relatados acima indicam um paciente com quadro de AVC isquêmico. Trata-se do AVC mais comum na população, sendo responsável por 80% dos casos. “É justamente o risco destas sequelas que buscamos reduzir ao implantarmos na Santa Casa de Itabuna o Protocolo de AVC. A sociedade deve compreender que o AVC é uma doença muito grave e, portanto, deve ser tratada sempre em uma instituição que tenha suporte adequado para atendimento rápido e completo”, ratificou o neurologista Antônio Fernando.

Com residência médica em Neurologia no Hospital Santa Izabel e com especialização em doenças cerebrovasculares, o especialista afirma que a expertise do hospital em áreas de alta complexidade pode chegar à altura da Medicina praticada nos melhores centros do País. Ele destacou a qualificação dos profissionais, a infraestrutura hospitalar, os protocolos assistenciais e de segurança do paciente entre outros.

Veja como funciona o protocolo de AVC:

• Ao ser recebido na unidade de pronto atendimento da Santa Casa de Itabuna, o paciente é recebido pelo profissional que faz a triagem dos pacientes e que é responsável pela abertura do Protocolo de AVC.
• A partir deste momento, o paciente ganha um status, que o torna prioritário sobre outros casos em atendimento. Levado imediatamente para a Sala de Emergência, a equipe faz a coleta de sangue para análise laboratorial e encaminha o paciente para a tomografia.
• Feita a tomografia, o médico emergencista contatará o neurocirurgião, radiologista ou neurologista de plantão (ou por telemedicina) e confirmará ou não a patologia.
• É neste ambiente, monitorado por uma equipe treinada e qualificada, que o paciente recebe o trombolítico, droga que dissolve o coágulo e atua para liberar a passagem normal do fluxo sanguíneo. “O nosso objetivo é alcançar a meta de 30 minutos entre a chegada do paciente e o início da medicação, o que faz a diferença na vida dos pacientes – tempo é cérebro!”, comemora o neurologista Antônio Fernando.

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